Já estamos no quarto mês do ano e eu sinto que só levei rasteira atrás de rasteira. Ôh anozinho difícil! Difícil de entender, difícil de viver, difícil de esquecer. Fazia um bom tempo que eu não escrevia "para quem gostar de ler", mas aos domingos em abril ele existirá. Sinto muita falta de escrever sobre mim no meu próprio blog, estilo anos 2000.
A vida me mostrou de forma bem cruel e dolorosa que não adianta a gente só planejar, porque o controle que temos das situações é mínimo. Me fez chorar, me fez correr, me matou e me obrigou a renascer. Não é mole não. É chorar e continuar vivendo, porque nem tempo de parar a gente tem. Mas eu precisei me obrigar a passar por essas dores e desacelerar. E quer saber? Dane-se realmente o controle. Não o tenho, então não é problema meu. (agora essa parte é difícil de nós humanos realmente aceitarmos)
Ironicamente eu comecei a realizar alguns dos meus sonhos, o de fazer pole dance. Eu sempre quis e procurei, quando quase deu certo e eu encontrei um studio, a pessoa se mudou para São Paulo. E eu nunca mais consegui algo relativamente próximo a mim, com horário compatível. Consegui através da recomendação do meu psiquiatra, de uma forma inusitada. Como a vida é doida.
O pole é tão lindo, aparenta leveza e fluidez. Mas exige força e garra, com uma pitada de ódio e muita persistência. A evolução é aos poucos, varia com cada pessoa, mas é uma evolução constante que logo você vê os resultados. Mas sempre verá os roxos pelo corpo inteiro.
No auge da minha dor, uma coisa que me obrigava a levantar da cama e fazer alguma atividade era cuidar das plantas. Vou aproveitar abril para fazer um post sobre elas, já que fazem parte da minha vida e são muito importantes para mim, assim como os gatos.
Minhas plantinhas dependiam de mim, porque a minha mãe "não tem mão", tempo e paciência para cuidar delas. Algumas das minhas mini roseiras sofreram com cochonilhas de carapaça, então eu precisava retirar/raspar as que estavam no caule e folhas, trocar a terra e adubar. Só estão sofrendo menos porque agora comprei praguicida, mas ainda requerem cuidados constantes. Também tive cactos que precisaram ser replantados, meus girassóis que necessitavam de atenção. Elas me motivaram a continuar, porque eu não ia querer lidar com a dor de perde-las. No final não foi eu quem as cuidou, e sim elas que me obrigaram a cuidar de mim.
O resumo foi confusão, porrada, gritaria, discussões, choros, puxão de cabelo, tombos, aprendizados que poderiam ter sido passados de formas mais leve, mas que 2022 lascou na minha cara com tapas. É uma porta que se fecha para outra bater na minha cara quando vou passar. Foi sobre adquirir força para arrombar essas portas, pois mesmo que eu não quisesse, a vida me obrigou a continuar.
É sobre isso! Sintam-se acolhidas, porque esse ano não tá fácil para ninguém!!
Acho que muitas coisas acontecem pra a gente dar um salto pra frente, embora não seja como a gente quer. Fico feliz de ver que tu está seguindo em frente, e fazendo coisas que gosta. Já quero ouvir mais sobre as platinhas, eu sou das pessoas q não tem mão hehe
ResponderExcluirBoa semana
tipsnconfessions.blogspot.com
Vou ver se já fotografo elas atualmente e semana que vem posto as plantinhas aqui. E sim, realmente acontecem coisas ruins para mudar e colocar a gente no nosso caminho "certo".
ExcluirAmei esse post e eu amo o estilo anos 2000 onde escrevíamos mais sobre sentimentos e coisas pessoais. Eu ainda escrevo e muito rs, é o meu cantinho e escrevo sempre porque me faz bem.
ResponderExcluirE, amei ver que está levantando para realizar sonhos que sempre desejou, espero que continue mesmo sendo difícil levantar todo dia para fazer isso, eu sei bem como é. mas é a vida e viver é necessário, e já que estamos nesse mundo vamos viver da melhor maneira possível.
Beijos.
https://www.parafraseandocomvanessa.com.br/
Eu amaaava, mas hoje não gosto muito de falar tanto da minha vida pessoal por motivos de frescuras hahahaha.
ExcluirAqui a gente trupica, cai e levanta. Não é fácil, mas como você disse: é necessário. Obrigada <3.
Como me identifiquei com seu post, também sinto saudades de quando eu escrevia e desabafava no blog. Faz tempo que não faço isso e uma coisa que estou fazendo para esquecer dos meus problemas e da minha dor é trabalhar (estagiar na verdade). Estou focando tanto no estágio que não sobra tempo para eu pensar em decepções...
ResponderExcluirMe manter ocupada está ajudando, mas às vezes tenho as recaídas.
Ainda me pergunto porque as pessoas que amei de afastaram de mim como se eu fosse o covid-19 em 2020. Sabe o meu ex que mandou aquela mensagem para mim dizendo que sentia falta de mim (e eu brinquei que quase caí no golpe?), hoje me ignora... uma vez estava esperando o ônibus, ele me viu e fingiu que eu nem existia, fiquei mal sabe? Porque terminamos na época, porém éramos amigos (nem amizade colorida era). O outro que eu perdi a virgindade, também nem quer saber de mim, nem como amiga sabe? E dói esquecê-lo, pois ele foi o primeiro na minha vida, e na época, o que vivemos foi especial, pelo menos para mim foi.
Nem sempre temos o que queremos, assim é a vida. E esse ano começou mal no quesito financeiro, a vida amorosa está a mesma bosta e eu vivo sofrendo por quem já se tornou passado. Ainda por cima, não consigo conhecer outras pessoas e viver novos momentos de amor. É foda. Eu precisava fazer terapia, sair mais, frequentar lugares, fazer amizades, mas não consigo... é um autobloqueio.
Mas tenho esperanças de que coisas melhores virão para nós, é só mais uma fase ruim que veio para nos fortalecer.
Beijos.
Diário da Lady
Acho que no mesmo momento que você, o que anda me preenchendo é o trabalho.
ExcluirO problema não é e nunca foi você e sim eles. As vezes a gente se livra de pessoas que não seriam boas para a gente. E acredito que esse tenha sido o seu caso. Agora dói, mas com o tempo o sentido virá. Seja sempre uma boa pessoa, você atrairá pessoas boas para o seu caminho.
Siga sim com as esperanças, em breve haverá um momento em que o que hoje não é possível, se torne.